esse texto é pra mim

terça-feira, 9 de julho de 2019

Bailarina desde criança, fisioterapeuta de formação acadêmica, crossfiteira e artista circense por amor, acrobata de vez em quando, metida a cozinheira e blogger natureba. .
Em algum momento me disseram que se eu quisesse ser uma boa profissional, eu teria que abrir mão do resto todo. E eu até acreditei.

Por sorte, sempre questionei os porquês. .
A verdade que descobri, depois de alguns anos, é essa: a sociedade não ta preparada pra apoiar pessoas multipotenciais, e nós somos levados a nos enquadrar nos padrões de “seja um excelente profissional e viva exclusivamente pra isso”. Isso gera angústia e frustração.
.
Mas, se eu posso ser a pessoa que vai bagunçar a porra toda e incentivar alguém a ser o que a sua verdadeira essência é, to aqui pra dizer que sim, você pode sim ser quantas versões quiser de você mesmo! .

Ta tudo bem ser advogadx e vender bolos maravilhosos que só você sabe fazer igual. Ta tudo bem ser enfermeirx e cantar no barzinho da esquina, quando a sua voz paralisa todos que ouvem. Ta tudo bem ser médicx e amar maquiar outras pessoas, e ainda ganhar dinheiro por isso. Ta tudo bem ser arquitetx e adorar dar aulas de dança, se você dança incrivelmente bem e tem brilhos nos olhos quando faz! Ta tudo bem, gente! Se você ama todas as coisas que faz, não permita que uma “exigência” de outra pessoa te aprisione numa única caixinha. É tão mais legal poder ter mil caixinhas e escolher qual é a do momento!
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Não se limitem. O mundo precisa de mais gente real. Acreditem em mim e, principalmente: acreditem em vocês mesmos! ♥️


essa é a minha versão Dra. Suzana Lins

Um beijo e boa viagem!

Livro - O caminho do Artista

quarta-feira, 3 de julho de 2019

Todos nós somos naturalmente criativos. Mas, na nossa cultura, tendemos a achar que criatividade é algo ligado somente a artistas. E ser artista é algo que soa meio fútil, né? Não, não é.

Tudo o que fazemos requer escolhas criativas, embora raramente reconheçamos: a maneira como nos vestimos, decoramos nossa casa, fazemos nosso trabalho, os filmes que assistimos e até as pessoas que nos envolvemos - tudo isso são expressões de criatividade.

Fato é que somos desencorajados a viver nossa criatividade de criança conforme vamos ficando adultos, pois em algum momento somos repreendidos e passamos a viver de acordo com a “realidade”. Muitas vezes, abandonamos projetos incríveis por nos condicionarmos a crença de que não somos bons o suficiente, por medo, insegurança, perfeccionismo, vergonha ou preguiça, simplesmente pelo fato de deixarmos nossa criatividade se bloquear.


O caminho do artista. Autora: Julia Cameron, 2017.

Esse livro, apesar de falar sobre (e para) artistas, é um livro para todos. Ele nos ajuda a (re)descobrir nossa força criativa, a acessá-la e expressá-la mais livremente. Também nos ajuda, através de exercícios, a nos tornarmos mais conscientes em relação aos motivos de nossos comportamentos autodestrutivos.


Um dos exercícios centrais do livro são as páginas matinais, que são três páginas escritas à mão com o que vier na cabeça, todos dia pela manhã. Vale escrever de tudo, até mesmo “eu não sei o que escrever aqui”, mas tem que completar as três páginas. Todos os dias.

Comecei a escrevê-las bem desconfiadamente, e agora não deixo um dia sequer passar em branco. É uma verdadeira conversa interna passada para papéis. Seguindo algumas orientações do livro, revivemos vários momentos do nosso passado (até mesmo aqueles que nem damos tanta importância), percebemos o quanto nós mesmos nos prejudicamos no presente e, assim, conseguimos entender, encarar, conversar, reprogramar e se libertar dos motivos pelos quais deixamos nossa criatividade bloquear e o por quê de colocarmos tanto peso em coisas desnecessárias. 

É um livro incrível para quem sente que tem um potencial enorme, mas de alguma forma se vê acorrentado e inseguro. 

Comprei no site da Amazon na promoção por 24,99 (e com frete grátis). 
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Segue minha dica de leitura e tenham uma boa viagem! <3

Acha que precisa seguir uma só carreira Esse texto é pra você.

Bailarina desde criança, fisioterapeuta de formação acadêmica, crossfiteira e artista circense por amor, acrobata de vez em quando, metida a cozinheira e blogger natureba. .
Em algum momento me disseram que se eu quisesse ser uma boa profissional, eu teria que abrir mão do resto todo. E eu até acreditei.

Por sorte, sempre questionei os porquês. .
A verdade que descobri, depois de alguns anos, é essa: a sociedade não ta preparada pra apoiar pessoas multipotenciais, e nós somos levados a nos enquadrar nos padrões de “seja um excelente profissional e viva exclusivamente pra isso”. Isso gera angústia e frustração.
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Mas, se eu posso ser a pessoa que vai bagunçar a porra toda e incentivar alguém a ser o que a sua verdadeira essência é, to aqui pra dizer que sim, você pode sim ser quantas versões quiser de você mesmo! .

Ta tudo bem ser advogadx e vender bolos maravilhosos que só você sabe fazer igual. Ta tudo bem ser enfermeirx e cantar no barzinho da esquina, quando a sua voz paralisa todos que ouvem. Ta tudo bem ser médicx e amar maquiar outras pessoas, e ainda ganhar dinheiro por isso. Ta tudo bem ser arquitetx e adorar dar aulas de dança, se você dança incrivelmente bem e tem brilhos nos olhos quando faz! Ta tudo bem, gente! Se você ama todas as coisas que faz, não permita que uma “exigência” de outra pessoa te aprisione numa única caixinha. É tão mais legal poder ter mil caixinhas e escolher qual é a do momento!
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Não se limitem. O mundo precisa de mais gente real. Acreditem em mim e, principalmente: acreditem em vocês mesmos! ♥️


essa é a minha versão Dra. Suzana Lins

Um beijo e boa viagem!

Projeto Remada Ambiental - minha experiência

Escovas de dente. Sandálias. Fraldas e absorventes descartáveis. Vidros de perfume. Desodorantes. Produtos de limpeza. Carrinhos de brinquedo. Bonecas. Canetas. Sapatos de bebês. Roupas. Canudos. Capinha de celular. Escova de cabelo. Embalagem de remédio. Capacete. Pedaços de eletrodomésticos. Muito isopor. Muita garrafa pet.

Isso tudo um dia foi de alguém que não quis mais e jogou fora, e o “fora” foi parar nos nossos igarapés. .
Até que ponto estamos conscientes do que consumimos e descartamos?

Até que ponto as empresas estão conscientes de onde está indo parar o resíduo sólido de seus produtos e será que estão sendo responsabilizadas por isso? .
Até que ponto precisaremos chegar para mudar os nossos hábitos e nos reintegrar como parte essencial do equilíbrio do meio ambiente?




Esse saco de lixo comigo foi apenas um dos 181 recolhidos em menos de 3hs de ação voluntária do projeto Remada Ambiental em parceria com Igarapés Limos e Greenpeace Manaus. E essa era a minha cara assustada (captada artisticamente pelas lentes do fotógrafo manauara Ivan Ruela) ao ver de perto o estrago que estamos fazendo com nosso ecossistema. 

É um problema meu, seu e de todo mundo. Nunca poluímos tanto quanto nos últimos 50 anos.

Estou longe de ser o melhor exemplo no quesito “zero lixo”, mas isso não é uma questão de ego, e sim uma necessidade real de falarmos sobre o assunto. Uma pessoa sozinha, de fato, não vai resolver o problema, mas a ação de milhares buscando fazer o seu melhor, ao mesmo tempo, enche o peito de esperança.

Eu to aqui apenas para convidá-los a mudarmos juntos. 

Faça sua parte: consuma menos, desembale menos. Reutilize mais. Repense sua necessidade de comprar. Escolha marcas responsáveis. Compartilhe suas mudanças. Inspire outras pessoas a mudarem também. É um chamado de urgência!

A Remada Ambiental é um projeto sem fins lucrativos que reúne voluntários que se dispõem a usar botes, pranchas de SUP e canoas para retirar resíduos sólidos dos igarapés de Manaus. O projeto existe desde 2016 e foi criado por Jadson Maciel. 
Dia 29/06/19 vai acontecer mais uma edição do projeto. Para participar, é necessário se cadastrar como voluntário nesse link AQUI e aguardar eles entrarem em contato. 




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